domingo, 30 de março de 2008

MANUAL BÁSICO DE COMO
UTILIZAR UM PUBLICITÁRIO

COISAS QUE O CLIENTE E O ATENDIMENTO PRECISAM SABER!
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Público alvo, planejamentos, correrias, clientes, produtos,
comunicação, produção, atendimento, criatividade, finalização, agilidade, mídia, criação, ... sabemos que teremos tudo isso e muito mais, como futuros publicitários! ...
Mas..., paramos pra pensar um pouco de como seremos tratados ou até mesmo utilizados, como "PRODUTO" dos nossos clientes?! ... Parei e pensei, eu não, e nem imagino como será, acredito que talvez teria que acontecer os primeiros atendimentos pra saber de como gostariamos de ser 'utilizados'...
Bem, depois do texto do Daniel Fonseca, percebi que teremos que implantar no nosso dia-a-dia de publicitário. Acredito que o Fonseca quer, é mais nos deixar preparados! Sendo assim, vamos lá...

Por Daniel Fonseca

1- PUBLICITÁRIO dorme. Pode parecer mentira, mas PUBLICITÁRIO precisa dormir como qualquer outra pessoa. Não o acorde sem necessidade! Esqueça que ele tem telefone em casa, ligue para o escritório.
2- PUBLICITÁRIO come. Parece inacreditável, mas é verdade. PUBLICITÁRIO também precisa se alimentar, e tem hora para isso.
3- PUBLICITÁRIO pode ter família. Essa é a mais incrível de todas : mesmo sendo um PUBLICITÁRIO a pessoa precisa descansar no final de semana para poder dar atenção à família, aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar sobre campanhas, mídias etc...
4- PUBLICITÁRIO , como qualquer cidadão, precisa de dinheiro. Por essa você não esperava, né? É surpreendente, mas PUBLICITÁRIO também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas e sapatos, vão ao cinema para relaxar, etc. E o fundamental: pode parecer bizarro, mas os livros para "UPLOAD" do profissional, os cursos, as revistas e ademais ferramentas de trabalho não acontecem gratuitamente. Impressionante, não?
5- Ler, estudar é trabalho. E trabalho sério. Pode parar de rir. Não é piada.
6- Não é possível criar uma campanha pelo telefone. Precisa comentar?
7- De uma vez por todas, vale reforçar: PUBLICITÁRIO não é vidente, não joga tarôt e nem tem bola de cristal. Ele precisa examinar cada caso muitas vezes para maturá-lo e poder superar as expectativas. Se quer um milagre, tente uma macumba e deixe o pobre do PUBLICITÁRIO em paz.
8- Em reuniões de amigos ou festas de família, o PUBLICITÁRIO deixa de ser PUBLICITÁRIO e reassume seu posto de amigo ou parente, exatamente como era antes dele passar no vestibular. Não peça conselhos sobre como fazer aquele site, aquele folderzinho, seu cartão de visita e coisa e tal.
9- Não existe apenas uma ideiazinha qualquer trabalho, idéia, plano, logotipo, plano de mídia é um trabalho e tem que ser pensado, estudado, analisado e é claro, cobrado.
10- Quanto ao uso do celular: celular é ferramenta de trabalho. Por favor, ligue apenas quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você ainda duvide, o PUBLICITÁRIO pode estar fazendo alguma coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo.
11- Antes do trabalho: por favor, aguarde. Se vc pular essa etapa, não fique andando pressionando nem apressando o trabalho. Ah! E não espere que o PUBLICITÁRIO vá te colocar na frente de quem chegou primeiro só porque você quer seu laioutezinho. Se tiver fila, você vai ficar por último.
12- Refazer o mesmo trabalho mais de 15 vezes não vai fazer o PUBLICITÁRIO concordar com você. Por favor, pense direitinho o que você deseja antes de brifá-lo.
13- Quando se diz que o horário de trabalho do período da manhã é até 12h, não significa que você pode chegar às 11h e 55m. Se vc pretendia cometer essa gafe, vá depois do almoço. O mesmo vale para a parte da tarde: vá no dia seguinte.

Fonte: emitaca.blogspot

Aprendendo com a publicidade!

Já eu digo, aprendendo a puplicidade! ... Levamos em consideração aos exemplos das nossas professoras, a Marcia Semente, que sempre nos mostra como futuros publicitários o seu grande interesse e amor pela Educação, Comunicação (no geral, principalmente pessoal, eu, você e eles! Ou melhor, o nós), a Arte e Criativiadade, até mesmo incentivando usando-a também com a tecnologia, que na educação é de fundamental importância, porém esse uso deve ser ponderado, analisado, compreendido, crítico e criativo, e a Sandra Rodrigues, como o autor do texto a seguir, nos mostra sempre que podemos atraves de todos os recursos atuais, novos e futuros da tecnologia e internet com a Multimídia termos inovadoras respostas aos trabalhos que estamos desenvolvendo durante nossa convivência. O texto é um pouco longo, mais vale a pena ler, em particular, gostei muito! ... Aproveitem!

Aprendendo com a publicidade
O contra-exemplo que nos leva a reflexão

Por João Luís Almeida Machado


A publicidade demanda criatividade, lega produtos inteligentes, deve estimular a
reflexão do consumidor e pode ser um ótimo recurso para o trabalho em educação.

A publicidade brasileira é uma das melhores do mundo. Premiada em festivais internacionais diversas vezes pela enorme criatividade de seus produtores e realizadores, é capaz de nos fornecer elementos preciosos inclusive para o trabalho em sala de aula. Um dos exemplos mais recentes dessa possibilidade é uma propaganda de um provedor de internet veiculada nos canais de televisão.
Nesse “comercial” temos uma sala de aula em que a professora pede a seus alunos que entreguem o trabalho requisitado na última aula. Eles deveriam ter pesquisado sobre o matemático grego Pitágoras. O sinal já tocou, as aulas terminaram e os alunos ao saírem da sala vão deixando sobre a mesa da professora as suas produções. Todos entregam trabalhos com imagens, digitados no computador, provavelmente produzidos a partir de colagens ou adaptações de textos encontrados em algum site especializado em educação.
Entre eles aparece um garoto vestido como um homem das cavernas que despeja sobre a mesa um trabalho feito em formato de pedra, como se fosse um livro tirado dos desenhos dos Flintstones...
Seu trabalho é considerado obsoleto, a intenção dessa formatação da publicidade é a de mostrar como a tecnologia de ponta consegue oferecer melhores produtos. Tudo bem se levarmos em conta que o objetivo da propaganda é vender mais assinaturas para aquele provedor de internet. Melhor ainda para nós, educadores, se aproveitarmos a chance dada para revermos nossas posturas e práticas pedagógicas.
O que quero dizer com isso?
Numa das oportunidades em que vi essa propaganda estava acompanhado de meus filhos. Ao final da divulgação comentei com eles que se eu fosse professor daqueles garotos seria muito provável que o trabalho mais bem avaliado por mim fosse justamente o do menino “pré-histórico”...


O advento das novas tecnologias em educação demanda orientação contínua dos professores
para os estudantes. Devemos estimular o uso dos computadores e da Internet, mas nossos
alunos têm que confeccionar mapas da Web juntamente com seus mestres.

Meu filho, de 9 anos de idade, não entendeu muito bem o que eu quis dizer com aquela afirmação. Acredito que muitas outras pessoas também não compreenderiam. Acho apenas que há uma oportunidade de ouro para refletirmos acerca de dois pormenores desse “comercial”. O primeiro ponto a se destacar refere-se a idéia da criatividade.
Esse quesito diferenciaria totalmente o trabalho do menino “pré-histórico” daquele produzido pelos seus colegas de classe. Elaborar um trabalho e apresentá-lo numa formatação original como aquela (do livro em formato de pedra) mereceria uma consideração meritória. Entregar o trabalho “a caráter”, ou seja, fantasiado de homem das cavernas, também valeria pontos adicionais ao aluno em questão.
É claro que ainda teríamos que olhar e analisar atentamente os conteúdos, as fontes pesquisadas, a pertinência e lógica dos textos, as imagens anexadas ao trabalho e as considerações do estudante acerca do tema em estudos. Não devemos nunca abrir mão dos conhecimentos em construção. A valorização da criatividade é um dos elementos fundamentais em educação, mas não o único...
O trabalho com idéias, conceitos, fórmulas, fatos, mapas, dissertações, leituras e todo o manancial de recursos que nos ajudam a conceber o conhecimento, ou o chamado conteúdo, é igualmente basilar para o trabalho pedagógico.
A avaliação final do trabalho só poderia ser realizada mediante esse olhar mais aprofundado e crítico, analítico e sensível. Entretanto, não dá para negar que aquele aluno ao se diferenciar dos demais apresentando o seu projeto de forma tão exclusiva e original, já se mostrava surpreendente e digno de nota em relação ao restante da turma.


Há uma grande profusão de informações e dados na rede mundial de computadores,
por esse motivo não podemos deixar que nossas crianças usem a Internet sem que
tenhamos fornecido algumas sugestões de caminhos e usos desse poderoso recurso.

Repensar as informações a ponto de criar em relação ao conteúdo uma forma inovadora de apresentação de suas idéias colocou aquele aluno em evidência aos meus olhos de educador. Tive o imenso prazer de trabalhar com várias turmas de alunos que tinham essa disposição, essa capacidade crítica e criativa. Tentei estimular suas capacidades produtivas ao máximo e tive respostas excelentes.
Várias vezes fui surpreendido com trabalhos, projetos e produções diferenciadas (várias das quais já tive oportunidade de falar a respeito na coluna “Diário de Classe”). Meu único mérito foi acreditar no potencial daqueles adolescentes e jovens notáveis. Dei-lhes algumas orientações e muito estímulo e obtive respostas de alto nível, que com certeza lhes permitirão brilhar em seu futuro. Eles são os maiores artífices e responsáveis por todo esse crescimento. Fico feliz de lembrar que pude colaborar um pouquinho com tudo isso...
A propaganda em questão só me fez lembrar daqueles alunos e de suas inovadoras respostas ao trabalho que desenvolvemos durante nossa convivência.
O outro pormenor daquele anúncio publicitário refere-se ao uso dos computadores e particularmente da Internet na educação. Sou usuário e atesto muitas qualidades no trabalho de pesquisa e atualização com a Web, a rede mundial de computadores. Há recursos notáveis, dignos de divulgação e utilização regular por parte de educadores e estudantes. Encontramos portais e sites especializados em ciências, teorias educacionais, pesquisa, línguas, comunicação, utilização de recursos tecnológicos,...
Afirmo, porém, que devemos nos preocupar em orientar o uso da Internet pelos estudantes. Estimular a pesquisa sempre, permitindo que eles sejam capazes de encontrar novos recursos e materiais a serem utilizados em seus trabalhos. Capacitar os estudantes para que conheçam e se atualizem freqüentemente quanto aos mecanismos disponíveis na rede. Cobrar das autoridades a criação de novos laboratórios de informática em escolas que ainda não disponham desse valioso recurso. Pedir a atualização e a manutenção permanente dos recursos de informática disponíveis nas escolas.

Usar a tecnologia na educação é de fundamental importância, porém esse uso deve ser
ponderado, analisado, compreendido, crítico e criativo. Se não agirmos dessa forma
corremos o sério risco de nos tornarmos apenas reprodutores de informações que
muitas vezes podem ser provenientes de fontes duvidosas...

Tudo isso é importante. Todas essas práticas devem fazer parte de nosso compromisso com a melhoria da qualidade na educação. Como educadores devemos estar conscientes da importância desses novos recursos para o nosso trabalho em sala de aula. Entretanto, considero de fundamental necessidade que os professores se preocupem em conhecer os sites e portais para que possam ajudar seus alunos a separar o joio do trigo oferecido na Internet.
Há muita informação na Web. De todo esse universo de dados, uma quantidade reduzida é realmente de valor. Para que nossos alunos saibam disso é importante que possamos lhes dar orientações. Temos que ajudá-los a confeccionar mapas seguros pelos quais possam trafegar na Internet sem que corram o risco de se perder. Isso não significa que iremos entregar os mapas sem que eles participem desse trabalho de prospecção, pelo contrário, os estudantes devem ser percebidos e entendidos como nossos maiores aliados nessa pesquisa e produção de conhecimentos sobre a Web.
Uma das mais básicas dicas que devem ser dadas a eles se refere à busca de sites que tenham credenciais respeitáveis. Isso significa na prática que devemos sempre procurar portais que estejam associados a instituições estimadas ou a profissionais que se identifiquem pela disponibilização de informações a respeito de seu histórico profissional e que, dessa forma, possam ser reconhecidos como dignos de consideração.
Quando visitamos sites do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), da Universidade de São Paulo, do jornal Folha de São Paulo, do Planeta Educação ou da Fundação Getúlio Vargas temos toda a credibilidade dos profissionais que atuam nesses empreendimentos a nosso favor. Isso tem que ser levado sempre em consideração, tanto pelos estudantes quanto pelos professores...
Informações como essas tem que ser socializadas e difundidas entre os nossos alunos. Assim como temos que nos preocupar em lhes alertar para os perigos do exercício regularmente realizado de “copiar e colar” da Internet. Os materiais podem ser selecionados da Web, de forma criteriosa como dissemos anteriormente, mas devem ser lidos, comparados com bibliografias de apoio, fichados, adaptados para melhor compreensão de quem lê e, depois de todo esse exercício, daí sim, colocados nos trabalhos pedidos pelos professores.
A preocupação que tive em relação a propaganda do provedor de Internet diz respeito justamente a idéia de que basta ter Internet que os trabalhos serão feitos com grande facilidade. Isso realmente pode acontecer, por esse motivo, os professores devem estar atentos e se prestar a orientar o trabalho dos estudantes no sentido de pesquisas e produções comparadas, críticas, criativas e originais. É por isso que gostei mais do trabalho do garoto “pré-histórico”...

Fonte:Planetaeducação.com.br

João Luís Almeida Machado
Doutorando pela PUC-SP no programa Educação:Currículo; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura
pela Universidade Presbiteriana Mackenzie-SP; Professor universitário e Pesquisador atuando no Centro Universitário Senac em Campos do Jordão; Editor do Portal Planeta Educação.

Sabia um pouco mais do Festival Mundial de Publicidade

Festival Mundial de Publicidade será no México, em 2008

Junho/2007

O 16º Festival Mundial de Publicidade de Gramado já está com data marcada para o lançamento internacional da 17ª edição, no México, no dia 13 de novembro de 2008. “O Festival confirmou que, por traz de toda a tecnologia e a estrutura da TV digital, é preciso ter talento para se desenvolver um bom trabalho. O Festival retratou o momento que a propaganda está vivendo. Nesses três dias, a cidade de Gramado foi considerada a capital brasileira da Publicidade”, destacou o presidente do Festival desta edição, Airton Rocha.

O evento reuniu mais de 5 mil pessoas, entre profissionais do setor e estudantes. Contou com a representação de países como Chile, Rússia, Japão, Portugal, México, Argentina, Paraguai, Uruguai, Colômbia, África, Angola e Moçambique, além do Brasil. Foram inscritas 3.072 peças, de 383 agências. No total foram 95 premiados, 29 agências receberam o Galo de Ouro, 33 premiados Prata e 33 agências receberam Galo de Bronze. A 16ª edição do Festival Mundial de Publicidade de Gramado teve como presidente Internacional do Júri o publicitário espanhol Luis Bassat.

►Clique na imagem para amplia-la!

sábado, 29 de março de 2008

Publicidade e Propaganda. ... ?!


Publicidade Fonte: Dicionário Michelis
pu.bli.ci.da.de
sf (público+i+dade) 1 Estado ou qualidade do que é público. 2 Divulgação de fatos ou informações a respeito de pessoas, idéias, serviços, produtos ou instituições, utilizando-se os veículos normais de comunicação. 3 Com Toda forma de divulgação de mensagens, por meio de anúncios, com o fim de influenciar o público como consumidor. 4 Atividade de publicitário. P. estática, Propag: formas de publicidade que apresentam uma imagem estática: cartazes, faixas, outdoors.
Fonte:Michelis.uol

E a Dúvida que por mais que ouvimos o que é, achamos que... Sabemos!!

Sou publicitário. O que eu faço?

Por: Rafael Andaku
Agosto/2005

Para entender qual é o papel do publicitário e, conseqüentemente, o papel da publicidade, precisamos ir um pouco mais fundo na cultura de nossa sociedade. A partir da revolução industrial, no final do século XVIII, passamos por mudanças estruturais. Houve o enfraquecimento de instituições que antes eram responsáveis por influenciar de maneira decisiva no modo de pensar da população, como a Igreja, a família e a escola.
Com o crescimento do consumo, da oferta de produtos, da população nas cidades, a diminuição do poder da igreja nas decisões das pessoas, a diminuição do tempo de convívio entre os familiares, houve uma importante mudança na forma como expressamos nossa cultura. Os produtos passam a ser uma forma importante de reprodução cultural. Eles carregam significados e códigos que são aprendidos e decifrados socialmente. Os produtos passam a ser capazes de criar estilos de vida, classificar as pessoas, eles se tornam formas importantes de comunicação social.
Não que os produtos anteriormente também não possuíssem significados. Uma coroa sempre mostrou quem era o rei. Um anel de ouro há muito tempo distingue as pessoas de posse das sem tanta sorte. A batina mostra para nós há séculos a profissão de um padre. Entretanto, na sociedade de consumo contemporânea os significados dos produtos ganharam maior complexidade. Vamos dar como exemplo um casaco de pele. O que ele diz sobre a pessoa que faz seu uso? Essa pessoa é provavelmente financeiramente rica, e se importa com sua aparência, com a moda. Esse mesmo casaco mostra que essa pessoa não tem responsabilidade ecológica, e ela provavelmente deve estar indo para uma festa ou evento especial. Um mesmo produto tem vários significados, e são usados pelas pessoas para dizer algo sobre elas, mesmo que inconscientemente. Sem os produtos nossa sociedade perderia grande parte da sua cultura, de como classificamos o mundo e damos significados a ele.
Portanto, a importância dos produtos vai muito além de suas características físicas. Quando compramos um carro, queremos não só facilitar nossa locomoção, mas também se comunicar com os outros. A importância da propaganda é que ela cria sentido para os produtos. Através de anúncios, filmes, banners, estamos dando sentido aos produtos em lançamento, ou mudando os sentido daqueles que já existem, estamos ensinando à população quais são os códigos que os produtos possuem, e como fazer uso deles. Temos que entender que a propaganda não apenas informa o preço do produto e onde podemos comprá-lo. Estamos sim criando sentido para eles.
Entretanto, vale a pena lembrar que nosso hábito de consumo de meios de comunicação está mudando. Só para citar um novo número disponibilizado pela Futura, 35% da população da Grande Vitória tem acesso à Internet. Esses mesmos internautas ficam em média 2 horas e 7 min plugados na rede por dia. Bom, se estamos mudando os meios de comunicação que usamos, a forma como construímos os significados dos produtos também está mudando.
Publicitários, já passou a hora de apreendermos a construir significados pela web.

domingo, 23 de março de 2008

Êita! ..Outro Bicho! O Podcasts, sabe que danado é isso?!




Podcasts

Quando a Apple lançou o iPod no final de 2001, o foco principal do produto era tocar músicas, de preferência compradas através do site iTunes Music Store. Mas aos poucos foi ficando claro para algumas pessoas que para completar legalmente um iPod seria necessário gastar uma pequena fortuna, já que as músicas custam, nos EUA, US$0.99, e nele cabem entre mil (para o iPod mini) e 15 mil músicas (iPod photo de 60GB). É claro que você pode colocar todos seus CDs no iPod, mas ainda assim estamos falando de uma coleção musical enorme. Adicione a isso um ex-VJ da MTV americana trabalhando em uma rádio na Holanda, com muito dinheiro ganho em uma empresa ponto-com no final dos anos 90 e com uma paixão pela tecnologia e os elementos necessários para o surgimento dos podcasts começaram a se alinhar.
Adam Curry, ex-VJ da MTV e atualmente chamado na brincadeira de “príncipe dos Pods”, queria uma maneira de automaticamente transferir conteúdo de áudio para seu player portátil e, ao ver que pedir para outros desenvolvedores criar algo do tipo era como pedir para outra pessoa fazer sua lição de casa, começou a aprender Applescript, a linguagem de programação da Apple, e escreveu um primeiro esboço do que seria o iPodder. Segundo o próprio Adam, o programa criado, apesar de funcional, era ruim, já que ele não é programador. Assim, ele colocou o código do programa em um site e começou a atrair desenvolvedores de software, que foram aos poucos melhorando o programa.
Basicamente, um podcast é um arquivo de áudio, em mp3, que é transferido automaticamente para o computador da pessoa, sem interferência e nos momentos em que o mesmo não está sendo utilizado. Programas como o Doppler e o iPodder usam arquivos RSS (numa tradução livre, algo como distribuição extremamente simples) que trazem links para os arquivos de áudio. Estes arquivos são então baixados pelo programa e adicionados ao player preferido no computador, como o iTunes ou o Windows Media Player. Desta maneira, quando a pessoa sincroniza seu player portátil o podcast está pronto para ser ouvido no momento mais conveniente para a pessoa, seja no trânsito, no trabalho, na academia ou em qualquer lugar. Apesar do nome sugestivo, os podcasts não se limitam ao player da Apple, e podem ser escutado em qualquer dispositivo capaz de reproduzir arquivos mp3.
Atualmente os podcasts surgem como uma alternativa interessante às rádios normais, com conteúdo que vai desde programas de humor até covers de músicas conhecidas, passando, é claro, pelo mundo da tecnologia. No Brasil, em função do alto preço dos iPods, o surgimento dos podcasts tem sido lento mas contínuo, e diversos programas já podem ser encontrados.
O grande apelo dos podcasts, como dos blogs, é ser uma opção ao mundo perfeito transmitido pela mídia tradicional e das rádios comerciais, que executam as mesmas músicas à exaustão, sem dar espaço para novos artistas. Com eles, potencialmente qualquer pessoa com um computador pode criar a sua própria rádio e começar a divulgar o seu trabalho ou o de seus amigos, levando entretenimento e novidades aos milhões de iPods por aí. No próximo artigo vou falar um pouco sobre como criar seu próprio podcast usando ferramentas gratuitas, tanto no PC quanto no Mac.

Fonte: eupodo.com.br

segunda-feira, 17 de março de 2008

O que é Marketing de Guerrilha?

O marketing de guerrilha é uma das técnicas de propaganda que cada vez mais ganha destaque. Com custos mais baixos do que os da propaganda tradicional, pode ser uma boa alternativa de divulgação para empresas com recursos financeiros limitados. A idéia é semelhante aos "factóides" popularizados por um ex-prefeito do Rio de Janeiro. O objetivo é mostrar sua marca gerando eventos que possam ganhar espaço nos noticiários ou atrair a atenção direta do público alvo sem pagar espaços publicitários nas mídias tradicionais como rádio, televisão, jornais e revistas. Uma reportagem da tradicional revista inglesa "The Economist" traz alguns exemplos interessantes de idéias usadas na divulgação de alguns sites. Em Nova York, por volta de oito mil carteiras foram espalhadas nas calçadas de Manhanttan. Ao invés de dinheiro, cheques ou documentos, os curiosos de Nova York encontraram dentro das carteiras um cartão com uma mensagem e o endereço do site CharityCounts.com, criado para receber doações para instituições de caridade. No ano passado, um comboio de 20 carros amassados e soltando fumaça se arrastaram por ruas de Nova York e Los Angeles para promover o lançamento do Driver 2, um videogame de perseguição de carros. Mesmo as empresas tradicionais estão adotando este tipo mais ousado de propaganda. A Pizza Hut gastou U$ 1,25 milhões em um anúncio colocado em um foguete russo lançado ao espaço. A fronteira final também é tema de idéias meio malucas como transformar a Lua em um imenso outdoor usando projetores potentíssimos. As "brincadeiras" e "factóides" estão sendo levados a cada vez mais a sério, pois de acordo com alguns especialistas, nos Estados Unidos, cada consumidor vê cerca de 1,5 mil mensagens comerciais diariamente. A crescente fragmentação causada pela quantidade excessiva de anúncios, diminui a eficiência de cada peça publicitária individualmente. Outra vantagem do marketing de guerrilha, principalmente para as pequenas empresas, é o custo mais baixo. Distribuir brindes em locais freqüentados por seu público alvo, criar pequenos eventos para divertir e surpreender os futuros consumidores é infinitamente mais barato do que 30 segundos em horário nobre. Nas novas técnicas, a criatividade, ousadia, inteligência e planejamento são mais importantes que o dinheiro. Mas, como sucesso de uma campanha de guerrilha depende de idéias originais, as besteiras são difíceis de ser identificadas antes de serem feitas. A Mattel, fabricante da Barbie, pintou uma rua toda de cor-de-rosa para promover a boneca. A ação, obviamente, irritou os moradores. Os consumidores sentiram que seu espaço foi invadido e o tiro saiu pela culatra. As iniciativas devem ser muito bem pensadas e realizadas com cuidado para passar sempre uma imagem positiva, fixando sua marca de maneira simpática e original.

Fonte: http://br.br101.org/marketing-de-guerrilha.html

E o vídeo abaixo é outro exemplo de marketing de Guerrilha que tentam ajudar na falta de iniciativas num país que cada vez respeita menos os cães abandonados e principalmente nas estradas.



Second Life! Já ouvi...?! Mais, o que é isso?!

O Second Life (SL) é um ambiente virtual e tridimensional que simula em alguns aspectos a vida real e social do ser humano. Foi desenvolvido em 2003 e é mantido pela empresa Liden Lab. Dependendo do tipo de uso pode ser encarado como um jogo, um mero simulador, um comércio virtual ou uma rede social. O nome "second life" significa em inglês "segunda vida" que pode ser interpretado como uma "vida paralela", uma segunda vida além da vida "principal", "real". Dentro do próprio jogo, o jargão utilizado para se referir à "primeira vida", ou seja, à vida real do usuário, é "RL" ou "Real Life", que se traduz literalmente por "vida real". O sistema é formado por duas partes: o cliente e o servidor. A parte do servidor é executada 24 horas por dia, todos os dias da semana (exceto nos momentos de manutenção em que o sistema fica fora do ar) nos computadores especializados da empresa e a parte do cliente (Programa necessário para poder jogar) pode ser obtida gratuitamente por qualquer pessoa interessada através de um download no site oficial ou por exemplo no site baixaki (http://baixaki.ig.com.br/download/Second-Life.htm) e ser executada num PC moderno. O ambiente virtual Second Life é um sistema computacional voltado principalmente para o entretenimento e pode ser encarado como um jogo, um mero simulador, um comércio virtual ou uma rede social, dependendo da forma como é utilizado para ou com os seus avatares (personagens).

Fonte: wikipedia.org

Exemplos de Imagens no Mundo do Second Life!




"Coloquem (postem) no blog de vocês pelo YouTube um vídeo Machinima de algum filme ou cenário do Second Life..."

Ok!... Pesquisamos durante a aula de multimídia o que a professora pediu, no YuoTube o tal vídeo do Second Life, e (ou em) Machinima...
Parei,... pensando,... analisei... e que Danado é esse Machinima?! ... 'Nunca vi mais gordo' !!
Como não iria fazer algo sem saber o que danado estou fazendo!.. Vamos lá...

Machinima. Termo criado a partir das palavras da língua inglesa machine (máquina) e animation (animação), é tanto uma coleção de técnicas de produção associadas quanto um gênero fílmico, ou filme criado por tais técnicas de produção.
Como uma técnica de produção, o termo diz respeito à computação gráfica produzida através de máquinas domésticas, em oposição à produção através das complexas máquinas programas 3D dos profissionais. Jogos em primeira pessoa costumam ser utilizados.
Como gênero fílmico, o termo refere a filmes criados pelas técnicas descritas acima. Usualmente, machinimas são produzidos usando ferramentas e recursos disponíveis em um jogo.
O primeiro machinima foi feito com o jogo
Quake. Lançado em 1996pelo clã The Rangers, Diary of a Camper foi o primeiro machinima. Um filme mudo curto, durando menos de dois minutos. Na época o termo machinima ainda não existia, e tais filmes eram chamados apenas de "filmes do Quake".

Fonte: Wikipédia.com

Ponto! ... Agora sim! Um exemplo de Vídeo Machinima do Second Life...